sexta-feira, 28 de junho de 2013

Nos Bastidores dos Rodeios

Ah, os rodeios! Uma diversão garantida para o público adulto e infantil, menos para os animais.

Por muitos anos eu acreditei que aqueles bois, cavalos ou touros eram animais ferozes, indomáveis pois se comportavam como tais, pulando o tempo todo tentando derrubar o peão. 

Foto: serveg.blogspot.com.br
Mas não é bem assim. Esses animais são submetidos a dor e estresse, por isso pulam daquele jeito. Sofrem maus-tratos antes, durante e depois do evento. Mas porque eles agem daquela forma quando abrem-se as porteiras? 

Antes de tudo, é amarrado ao redor do corpo do animal (sobre o saco escrotal) o sedenho, feito muitas vezes de couro e o mesmo é puxado com força na hora do "show".
São usados também objetos pontiagudos e choques elétricos. Quanto mais dor, melhor o espetáculo.
Os que estão mais velhos e cansados levam golpes e marretadas na cabeça causando convulsões.

Além disso, existem outras competições cruéis e uma delas é a chamada "laçada do bezerro", em que deve-se laçar e jogar com força o filhote no chão. Se não morrem instantaneamente, podem quebrar patas, medula espinhal, romper ligamentos e órgãos internos, dentre outros ferimentos. Normalmente usam animais de até 40 dias de vida. 

Em algumas cidades como Campinas, Sorocaba e Porto Alegre por exemplo, foram banidos os rodeios e algumas outras estão se encaminhando para essa vitória. Existe uma lei federal, a 10.159 de 17 de julho de 2002 que proíbe os maus-tratos aos animais e é nela que muitos ativistas se baseiam para a luta contra eventos violentos, covardes e especistas como os rodeios, vaquejadas  e as  touradas.
Confira aqui algumas cidades que já proíbem a prática geral dos rodeios.

O Projeto de Lei 2086/2011 apresentado pelo deputado federal Ricardo Trípoli, que proíbe a perseguição e laçadas de animal ainda está  aguardando encaminhamento. Se aprovado, salvará a vida de muitos! 


Fontes:

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