sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Comércio de Marfim

Os elefantes estão desaparecendo e a principal causa é o comércio de marfim para Ásia e a gradual perda de seu habitat natural. Em 2011, cerca de 17 mil animais foram mortos ilegalmente, o que corresponde a 40% da população de elefantes africanos, segundo relatórios da ONU. A China é a maior responsável.

Foto: www.treehuger.com
Esse número é bem baixo comparado ao de 2006, quando 38 mil foram mortos. A causa da diminuição da caça foi a proibição por lei, que antes não existia. Porém, alguns países da África ainda podem praticar o ato, pois têm o argumento de que a população de elefantes dobrou e precisam se desfazer deles.

As vítimas em sua maioria são as fêmeas mais velhas, uma vez que os machos adultos estão desaparecendo. O problema também é que as fêmeas são peças importantes no grupo, pois são elas quem coordenam a manada e mantêm a ordem social entre todos. Quando mortas, os outros elefantes ficam sem rumo e passam a divagar, saindo de sua zona de proteção e acabam muitas vezes caindo nas mãos dos caçadores. Os filhotes sem suas mães, passam fome, ficam sozinhos e acabam muitas vezes morrendo.

O mais revoltante é que todos esses animais são mortos por pura vaidade humana. O marfim é utilizado em objetos ornamentais de decoração, teclas de piano, acessórios e até calçados. Ninguém precisa de marfim no seu dia a dia, porém, como sempre, o dinheiro fala mais alto e é muito mais importante do que a vida de outros seres.
Foto: ambientalsustentavel.org

O relatório da ONU, Elefantes na Poeira - A Crise Africana dos Elefantes, recomenda ações drásticas para o controle do contrabando, além de novas técnicas como análise forense do crime ambiental. 
Não financie o crime e mortes brutais de tantos animais. Cada presa custa uma vida.

"O mundo tem obrigação moral de proteger as sociedades de elefantes, certamente um teste crucial dos valores humanos". Anda

Assine a petição contra o comércio sangrento de marfim.


Fonte:
ONU

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